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This isn't a goodbye, is a simple see you later

Even if takes ten years

Reis_14

POV KHUN NUENG


Já era tarde. E ainda conseguimos achar mais assuntos para compartilharmos uma com a outra. É lindo ver a mulher que Anueng se tornou. É admirável a paixão em seus olhos quando ela fala de seu trabalho. É lindo ver o carinho que ela tem pelo padrasto e todos os hobbies que ambos compartilham. O que não me agrada nem um pouco é a tristeza que ela tenta esconder toda vez que fala sobre sua mãe. Parece que Fah não aprendeu com seus erros e continua machucando a própria filha.

"Tem uma coisa que ainda precisamos conversar." - digo olhando para seu telefone que ainda toca a cada quinze minutos, não importa por quantas vezes ela rejeita a ligação. — "Anueng por favor, atenda o telefone ou mande uma mensagem para sua mãe antes que eu mesma o faça."

"Okay." - ela concorda antes de atender finalmente o telefone - "Oi, mãe...não volto hoje. Não. Vou sair com alguns amigos e ficarei na casa de um deles... Você se esquece de que não preciso mais de sua autorização... Como disse, não volto hoje. Até amanhã!" - diz e desliga o aparelho.

"É revigorante ver você se impor assim, Nueng." - digo com um sorrisinho.

"Demorou um tempo, mas finalmente cheguei ao ponto de conseguir ser eu mesma. Ainda há momentos em que prefiro ceder para não causar grandes transtornos, mas consigo fazer minha própria vontade."

"Compreensível." - digo, tomando um gole do vinho que ainda resta em minha taça - "O que vamos fazer agora, Nueng? Eu tenho uma vida na Tailândia. A sua é aqui. Vale a pena reacender essa chama para depois deixar a distância apagá-la?"

"Sim. Sua vida é na Tailândia, mas a minha não é aqui." - Ela afirma - "Se esquece de que vim para os Estados Unidos, sendo basicamente arrastada. Não foi minha escolha."

"Sim, mas você permaneceu aqui." - insisto.

"Sim, mas o que me impedia de voltar já não existe mais."

"E o que te impedia de voltar?" - digo olhando em seus olhos.

"A possibilidade de não ter você. A possibilidade de voltar e ver você nos braços de outro alguém."

"Nueng..."

"Desde o primeiro momento em que te vi, meu coração passou a bater por você." - Nueng diz, se levantando de sua cadeira e vindo em minha direção - "Nunca escondi meus sentimentos por você." - sussurra ao se sentar no meu colo - "Então, a menos que você não me queira. A menos que você não se veja passando o resto da sua vida ao meu lado, não há razão para que eu permaneça aqui."

"Largaria tudo assim, subitamente, e voltaria para a Tailândia comigo?"

"Sem pensar duas vezes." - diz antes de colar seus lábios nos meus.

Deus, como senti sua falta.

Sentir seus lábios nos meus novamente era divino. O gosto do vinho com a maciez de seus lábios me levam à loucura. Retribui o beijo de forma sedenta. Era como se eu estivesse perdida no deserto em busca de água e tivesse finalmente achado um oásis. 

Me sinto como se estivesse com febre, meu coração bate forte no peito, uma pulsação bate insistentemente entre minhas pernas. Quando finalmente nos separamos por falta de ar, Nueng me olha como um felino pronto para atacar e me devorar por inteira.

"Deixe-me fazer amor contigo essa noite." - imploro num sussurro rouco.

Suas bochechas se ruborizam antes de ela concordar e me beijar novamente. Me levantei com ela ainda em meu colo e nos guio até meu quarto. Lá a coloco lentamente no chão, separando nossos lábios. Acaricio seu rosto antes de ir até a cama e me deitar, estendendo a mão para que ela se juntasse a mim.

Anueng hesita, mas se junta a mim, deitando-se de lado nos travesseiros. Viro-me de lado, encarando Anueng e me aproximando; mais perto do que eu teria ousado estar todos aqueles anos atrás, quando dividimos a cama pela primeira vez, mas não tão perto quanto meu coração pede.

Lentamente, agarro-a pela cintura, um braço passando por sua cintura, para se acomodar na parte inferior de suas costas, puxando-a até que fiquemos deitadas, peito com peito, sem espaço entre nós.

Esfrego lentamente todo o meu corpo contra o de Nueng, minhas mãos movendo-se possessivamente pelas suas costas. Ela se deixa afundar no colchão, enquanto seus braços também se estendem, me pressionando impossivelmente mais perto. Então, com todo cuidado e amor do mundo, levo uma de minhas mãos até a barra de sua blusa e adentro, acariciando a pele nua.

"Ar-Nueng." - Ela suspira.

"Nueng" - Eu respondo, mas não paro.

Minha mão se move para cima, empurrando a camisa até a cintura dela, depois, passando por cima do pano, acaricio suas curvas até o ombro, antes de acariciar seu cabelo para tirá-lo do caminho, para assim a beijar seu pescoço, sua garganta, atrás da orelha. Deixo beijos suaves, quase imperceptíveis, em todos os lugares que posso alcançar. Nossas pernas se enroscam sob as cobertas enquanto empurro Nueng até que ela fique deitada de costas, enquanto pressiono minha coxa contra seu sexo, iniciando um ritmo lento.

"Deus, Ar-Nueng," - ela murmura,

Posso sentir a umidade entre as pernas de Nueng, espalhando-se conforme ela se move contra minha coxa. E não deveria ser suficiente, não deveria ser tão bom, mas encontro-me quase imediatamente à beira do orgasmo.

Minha devora a dela, e Nueng se perde nas sensações que correm soltas por seu corpo. Uma de suas mãos toca minhas costas, me pressionando com mais firmeza contra ela, ajudando em meus movimentos. Suas unhas encravam dolorosamente na carne macia do meu traseiro. A outra mão vai para meu braço, e ela acaricia minha pele enquanto move a mão até meu ombro, onde minha camisa se abre, e Nueng desliza a mão para dentro e para baixo, segurando um dos meus seios. Todo o meu corpo vibra com seu toque, e quando seus dedos apertam meu seio, quase me perco.

"Porra Nueng." - gemo. 

Eu empurro a camisa de Nueng para cima e para fora do caminho, até que eu possa beijar seu peito, seus mamilos rosados, a parte de baixo de seus seios, sua barriga, até estar entre as pernas abertas de Nueng. Faço um trabalho rápido com o resto de suas roupas, me deixando cara a cara com sua área mais íntima.

Estendo a mão para abrir cuidadosamente as dobras encharcadas do sexo de Anueng. Fico assim por alguns instantes, fazendo-a esperar, soprando ar quente em sua intimidade. Isso faz ela se remexer na cama, levantando os quadris, arqueando-se em minha direção.

"Ar-Nueng." - Ela implora, uma mão trêmula se abaixando, procurando por algo a que se agarrar.

Assim que seus dedos se embrenham em meus cabelos, me inclino, beijando o clitóris inchado de Nueng, meus lábios fechando em torno da protuberância sensível, lambendo-a suavemente.

Não demora muito para tê-la gozando em minha boca enquanto grita meu nome. Gostaria de dizer que sinto pena dos hóspedes do quarto ao lado. Não sei se pode nos ouvir, mas se sim, posso garantir que não vão dormir essa noite. 


NOTA: Oi meus amores. Perdão pela demora. Fiquei doentinha esses últimos dias, então consegui atualizar mais cedo. Espero tenham gostado deste capitulo😈

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